A importância da vitamina C
Desde a sua descoberta em 1932, a vitamina C tem estado debaixo do olhar dos cientistas. Mesmo antes de ser descoberta, os especialistas em nutrição reconheciam que havia qualquer coisa nas frutas do género Citrus que prevenia o escorbuto, doença que causa a hemorragia das gengivas e feridas que não cicatrizam. O escorbuto matou cerca de 2 milhões de marinheiros entre 1500 e 1800. Em 1970, Linus Pauling, Nobel da Química em 1954, promoveu megadoses de vitamina C (o equivalente a 12 a 24 laranjas) como forma de prevenir resfriados e algumas doenças crônicas.
Não havia dúvidas de que a vitamina C desempenhava um papel importante no controlo de infecções. Além disso, é um poderoso antioxidante que pode neutralizar a ação maléfica dos radicais e ajuda na fabricação de colagênio uma proteína necessária para ter ossos, dentes, gengivas e vasos sanguíneos saudáveis.
Propriedades rejuvenescedoras
Uma recente investigação publicada no Cell Stem Cell mostrava que a vitamina C pode ser um componente muito importante na reprogramação das células envelhecidas, tornando-as mais novas. Ao activar determinados genes, tornava-se possível reprogramar as células para estas rejuvenescerem. A investigação realçou o papel da vitamina C como agente anti-envelhecimento .
Qual a quantidade de vitamina C que preciso?
Apesar dos muitos estudos que se têm debruçado sobre a vitamina C, ainda não há muito consenso sobre a quantidade diária certa que se deve ingerir. O Instituto de Medicina recomenda um consumo diário de 90 miligramas de vitamina C para homens e 75 mg para mulheres (recomenda-se que os fumadores ativos consumam 110 mg de vitamina C). Parece haver consenso de que o limite máximo está nos 2 gramas diários.
Fontes de vitamina C: cidra, laranja, limão, tangerina, pimentão vermelho e verde, tomates, brócolis e espinafres. Muitos cereais matutinos também contêm vitamina C.
REFERÊNCIAS OU NOTAS:
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